Há alguma coisa no ar. Nos silêncios. Nos olhares. Não posso cheirar, tocar ou ver, mas está lá.
É como se a todo instante algo fosse acontecer, como se de tempo em tempo o tempo se suspendesse, esticando os segundos, parando os ponteiros do relógio, fazendo crescer a expectativa que se dissolve no instante seguinte. À noite, vejo passar pela janela uma sombra, mas quando corro para o jardim não há nada além do sussurro do vento.
O vento. Nunca há nada além dele.
É como se a todo instante algo fosse acontecer, como se de tempo em tempo o tempo se suspendesse, esticando os segundos, parando os ponteiros do relógio, fazendo crescer a expectativa que se dissolve no instante seguinte. À noite, vejo passar pela janela uma sombra, mas quando corro para o jardim não há nada além do sussurro do vento.
O vento. Nunca há nada além dele.
4 Comments:
Sempre há algo no ar. Seja ele misterioso ou inexistente, invisivel ou macabro, há algo no ar. Cabe a cada um de nós descobrir o que há e o que não há.
Nem sempre. Pode haver o vazio.
Às vezes tenho sensações assim. Às vezes tenho vontade de sair gritando pelo dia claro: "As águias estão chegando!".
Coisas que estão perto, mas ainda imperceptíveis.
Serão nossas sombras nos pregando uma peça?
Acho que e' o eco do silencio do Universo.
É, Pascal também não conseguia dormir direito por causa disso..
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