Disenteria em verso
sim, nenhum de nós sabe contar sílabas poéticas...
Soneto da LatrinaO ambiente é escuro e fedorento
Atmosfera de pútridos vapores
Mas isto não espanta meus amores
Eternamente fiéis a esse assento!
Antro de profanação dos autores
Revirando-se abaixo do cimento
Tornam-se paródias sob o firmamento
E risadas nos lábios dos leitores.
As mais adoráveis escatologias
Declamamos como se liturgias
Lançando ao ar cândidos perdigotos.
Ah, esses odores da nossa Latrina
Destes olhos a mais linda menina
Suprema luz dos imundos esgotos!
colaboraram: Camila, Ugo, Lulu e Caio P.
Marcadores: Filosofia de Alcova
11 Comments:
Belissima! Bravo! Bravo!
Bis! Bis!
Nada mais que um poema fedido como esse descarga abaixo!
Lindo! Quebrou o mito de que jovens só escrevem sonetos com mensagens épicas e sublimes, como: "Ganha-se a vida, perde-se a batalha!"
Com um pouco de boa vontade, até dá pra aceitar os decassílabos.
Bom, bom...
Quem sabe em uns 80 anos isso não acaba em uma aula de português, com um professor que consegue decifar até mais do que o autor quis dizer...
hum, o por que meu nome veio por último??? deveria ser em ordem alfabética..
Este comentário foi removido pelo autor.
eu gostei!
que caio é esse?
sem querer eu tinha comentado como a minha irmã...
é o Caio Gmnosperma. quem mais seria tão arrogante como o do comentário acima?
hahahaha! ta comovente! muito bom! gostei do meu nome no final!!
Péra, péra, ioiô!
Vamos analisar o primeiro verso!
Ass. Prof. Pedro Bilatto
tá uns 70% correto como um soneto acho!
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