Ventosidade em verso
Ao que parece nossa turma tem uma curiosa tendência a fazer poesia sobre temas... fedorentos. E esta humilde Latrina, é claro, abre suas portas para dar espaço a essa criatividade que, provavelmente, seria desperdiçada nos esgotos por aí.
Aqui apresentamos um poema escrito por Pedro Bacchi, inspirado por uma flatulência particularmente desagradável do senhor Whisky, quando em Peruíbe (de novo!) neste Carnaval.
Flatulências Anglo Alcoólicas
No poço dos desejos, descargas e sujeiras,
Ouvia apenas o canto da escova.
Com a latrina em minha traseira,
Concentrava-me apenas na limpeza de minha boca.
Subitamente, algo provoca meu espanto!
Ouço passos, como os de um White Horse,
Encorpado como um Black Label.
Giro meu rosto à direita, como nunca antes.
E, como num relance, vejo algo se mover.
Num senso profético pude prever:
Regurgitar-se-ia, pelos ares, ventos escaldantes.
Estava lá, o mé americano,
Parecendo seu mais branco cavalo,
Coiceando pelos ares, insano.
Porém, o pior viria a cavalo...
Um som horrendo ouvi,
Este, atingira minh’alma de transverso,
Como um dueto de Tiririca e Leonardo,
Saíra, para ecoar na eternidade nesses versos.
Marcadores: Filosofia de Alcova
14 Comments:
bacchi moderninho
Gostei particularmente da última estrofe (por que o uso de minh`alma é tão engraçado?)
Fico feliz que minha descrição desta fatídica cena peruibana tenha agradado.
hahhahahaha
nem imagino o que vcs fizeram lá
magavilha
Espero que situações piores que está sejam recicladas, em seus pequenos cérebros, pois se contados mais casos como estes por aqui, entupir e feder mais que o normal a latrina vai.
O que foi essa encarnação de mestre yoda?
Verdadé é, Ugo, pq vc que nem o Mestre Yoda fala?
wisk peidorrero só fode com minh'alma
nossa so agora li o comentario do ugo, porra juro que nao consegui entender absolutamente nada
Eu também!!!
6saum mto burru!
deu pra entender melhor?
a internet ta distruindo o cérebro das pessoas
ignorem o comment acima e este também
Realmente eu não tinha entendido nada!
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