O fruto, seu arquiteto e o elefante - Parte II
Estava sozinho no meio de um grande gramado. No horizonte, seus olhos negros avistavam a floresta que circundava o ambiente bucólico, temendo o selvagem que presenciava e desejando explorar o inabitável.
Tinha duas escolhas, permanecer no prado, sob o sol, deitado, sonhando com aquela que já esteve em seus braços ou vislumbrar a mata, onde, pela lenda de seu vilarejo, era a morada das cobras.
Era a estação dos céus amarelos e das flores agitadas pelos os ventos oriundos das montanhas; o arquiteto estava explorando entre ramos, que indiscriminavelmente cresciam até alcançarem as nuvens. Os espaços entre os galhos produziam uma textura de desenhos (que lembram as rendas das cortinas de nossas avós), juntamente com as pequenas folhas que reproduziam todas as gamas de tons esverdeados.
Surpreendera, houve uma suspensão das correntes de ar, causando espantoso silêncio, que era terrivelmente mais assustador. Qí Jiã virou seu rosto lentamente, e de soslaio viu o que não podia: o casamento de Ba She.
Surpreendera, houve uma suspensão das correntes de ar, causando espantoso silêncio, que era terrivelmente mais assustador. Qí Jiã virou seu rosto lentamente, e de soslaio viu o que não podia: o casamento de Ba She.
Marcadores: conto brevidade
7 Comments:
aguardem os próximos capítulos...
a maiúscula do último parágrafo foi proposital?
foi cacá, brigada por ter sido a única a comentar!!
as maiúsculas em negrito marcam determinados verbos que conduzem a narrativa; na primeira parte, ocorre o mesmo...
não sei se vcs estão gostando ou não, então peço que comentem, nem que seja que dizer que tá uma droga!!
brigadinha!
Eu gostei muito, só não comentei antes porque o meu comentário não seria nada original ou diferente dos outros que já fiz (eu sempre gosto do que vc escreve).
E vc não deveria ligar tanto para os comentários! Primeiro porque eles dificilmente são um medidor da qualidade do texto, e segundo porque eu acho que vc deveria escrever o que vc quer escrever, postar o que quiser postar. A opinião dos leitores é secundária.
"não se deixe levar pelo espírito azucrim", falou o sábio.
http://a-latrina.blogspot.com/2007/05/o-maravilhoso-mundo-dos-blgues-de-a-z.html
Este comentário foi removido pelo autor.
um ar misterioso da novelística do século XIX. Gostei.
Postar um comentário
<< Home