Manifesto de uma Agregada - Anexo III
Tema de São Paulo
Sinfonia Paulistana
Sinfonia Paulistana
São Paulo
Que amanhece trabalhando
São Paulo, que não sabe adormecer
Porque durante a noite, paulista vai pensando
Nas coisas que de dia vai fazer
São Paulo, todo frio quando amanhece
Correndo no seu tanto o que fazer
Na reza do paulista, trabalho é um Padre-Nosso
É a prece de quem luta e quer vencer
Começou um novo dia, já volta
Quem ia, o tempo é de chegar
Do metrô chego primeiro, se tempo é dinheiro
Melhor, vou faturar
Sempre ligeiro na rua, como quem sabe o que quer
Vai o paulista na sua, para o que der e vier
A cidade não desperta, apenas acerta a sua posição
Porque tudo se repete, são sete
E às sete explode em multidão:
Portas de aço levantam, todos parecem correr
Não correm de, correm para
Para São Paulo crescer
Vão bora, vão bora, olha a hora
Vão bora, vão bora, vão bora, vão bora
Olha a hora, vão bora, vão bora, vão bora
Vão bora, vão bora, olha a hora
Vão bora, vão bora, vão bora, vão bora
Olha a hora, vão bora, vão bora, vão bora
Marcadores: Manifesto
defecado por Giulia T. às 11:55 PM
7 Comments:
eu também ouvia essa música sempre que ia pra escola!
Eu também!
Imagino a Giulia em seu carro, na Raposo, ouvindo essa música e rindo dos estressados paulistanos... Que inveja dos habitantes da zona rural! Quer dizer, as horas na estrada devem estressar igualmente.
Nem Mario Prata nem Bento Santiago conseguiriam construir uma narrativa tão interessante e introspectiva, além de provida de bons anexos, do que vossa "História dos Subúrbios".
Espero que nem Machado de Assis nem o Presidente Castelo Branco se sintam desrespeitados por sua paráfrase rudimentar...
Brigada B. por ter se lembrado de mim na prova da FUVEST.
minha mae me canta esse refrão final sempre na hora de ir embora, mas é só...
Qual foi a minha segunda surpresa quando, hoje, pela segunda vez em dois dias, me lembrei, durante uma porva da Fundação Universitária para o Vestibular, dessa Latrina.
Quando li sobre os Bandeirantes, não pude, em hipótese alguma deixar de encerrar minha argumentação com as sábias palavras "Antonio Raposo Tavares".
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