27 abril, 2006

Voltando à programação normal


Ah, imundo e fedorento como sempre...

26 abril, 2006

É hoje!

Hoje é o aniversário do nosso queridíssimo Montgomery McDowell, carinhosamente chamado de Scottish Man. Isso significa que já faz dois anos que a Escócia invadiu nossas vidas.
a Scottish birthday cake

Perth, a cidade do Monty

The lonely piper (cláaaaaaaaaassico)

the fat bearded Scottish piper (mais cláaaaaaaaassico ainda)

E como não poderia deixar de ter... Nessie!

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24 abril, 2006

Robbie Burns

Robert Burns(1759-1796) é o poeta nacional da nossa amada Escócia. Enriqueceu a Literatura através de suas obras satíricas, contemplativas, epistolares, sentimentais, narrativas ou puramente líricas. É também um dos poetas favoritos do Monty, não sem razão.
Aqui vai o poema A Red, Red Rose:

I
O, my luve is like a red, red rose,
That's newly sprung in June.
O, my luve is like the melodie,
That's sweetly play'd in tune.

II
As fair art thou, my bonie lass,
So deep in luve am I,
And I will luve thee still, my dear,
Till a' the seas gang dry.

III
Till a' the seas gang dry, my dear,
And the rocks melt wi' the sun!
And I will luve thee still, my dear,
While the sands o' life shall run.

IV
And fare thee weel, my only luve,
And fare thee weel a while!
And I will come again, my luve,
Tho' it were ten thousand mile!



*Burns é também muito popular. POP ROBBIE!

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22 abril, 2006


Reciclar é mesmo a alma do negócio...

South Park






De cima para baixo: Camila, eu, Giulia, Luísa Sauer e Manfrim (detalhe para a camiseta "Marx Rules!!!")



Muri, já que sua casa está em reforma, sugiro esta para o seu banheiro.

21 abril, 2006

Está chegando...



Está chegando o dia, meus amigos...

19 abril, 2006

O Boltzman era um babaca.

18 abril, 2006

Não há liberdade, há libertação

Quero que meus pés se desprendam do chão e que eu possa alçar vôo. Abrirei meus braços, e eles serão asas.

Discussão inútil

Por que será que todas as palavras em biologia são proparoxítonas?
O biólogo disse que existem três tipos de cromossomos existentes na espécie humana que são diferenciados de acordo com a localização do centrômero, que une as cromátides-irmãs: metacêntrico, acrocêntrico e telocêntrico. Também na área da genética devemos pensar na intérfase e divisão celular cujas etapas são a prófase, a metáfase, a anáfase e a telófase.
Os mamíferos possuem células diplóides, conhecidas como somáticas que possuem os mesmos genes e cromossomos homólogos e são localizadas em todo o corpo. Em exceção das células haplóides, como o espermatozóide e o óvulo, presente na fêmea.
A partir do cariótipo, que pode ser feito através de um exame de sangue separando os linfócitos e os analisando em uma lâmina em solução hipotônica, podemos verificar os cromossomos de um indivíduo. Com o cariótipo em mãos conseguimos ver se houve uma mutação cromossômica, e descobrir uma síndrome. As mutações gênicas, como por exemplo a sinônima, não tem nada a ver com isso.
O núcleo é responsável pela síntese de proteínas, indiretamente.

Há outras palavras como citoplasmática, morfológico, interfásico, ou até molécula que eu não consegui inserir neste texto, que é uma porcaria e foi feito para encaixar um monte de proparoxítonas sem o mínimo cuidado.

13 abril, 2006

POP ART

A colméia

Abro a janela do meu quarto e vejo um pouco de céu cinza. O resto de minha visão está tomada por um monstro cor de chumbo. O prédio em construção é pouco mais que um esqueleto, e ainda assim... Ele se eleva aos céus como uma coisa viva, e sua estrutura de ferro se abre em um sorriso de escárnio, zombando de todos nós.
Ele é único, o soberano da paisagem. Ouço o barulho da lenta construção, o ruído ininterrupto da britadeira, um martelar contínuo ao longe. Mas não vejo os operários; sei que estão ali, mas não posso vê-los. Estão nas entranhas do monstro, além dos vãos escuros que vislumbro daqui. Por fora é impassível, mas por dentro é como se fosse uma colméia, os homens trabalhando incessantemente na escuridão do concreto, para fazer o monstro crescer.
A face leste ainda não está pronta, e por isso foi coberta com um pedaço de plástico negro, o véu que deveria esconder a feiúra. Mas assim é pior ainda; aquilo parece uma asa de morcego enorme, que flutua ao sabor do vento frio. Agora alguém prendeu sua extremidade para que não mais descobrisse a barriga do monstro, e a asa se incha como a vela de um navio fantasma.
Não consigo parar de olhar, aquela coisa negra inflando e desinflando como um pulmão, e ao fundo, o zumbido que não pára.

Quero meu horizonte de volta.

07 abril, 2006

Hai-kais de cinco minutos

A pedidos e em homenagem aos grandes acontecimentos de amanhã...

O elétron aparece
e de repente some.
Alunos desamparados.

Socrates, moral e ética:
em mentes perturbadas
só levam a desastres.

As perguntas que fazem,
nos levam quase sempre
a duvidar de sua função.

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Desabafo do dia

Era uma casa muito engraçada
Não tinha teto, não tinha nada
Ninguém podia entrar nela não
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque penico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
Na rua dos bobos, número zero.

Enquanto a minha casa de verdade parece a Nuremberg do pós guerra, eu vivo em uma quase-quitinete com apenas oito lâmpadas, tendo que aguentar um elevador que fecha a porta enquanto você ainda tá saindo e vizinhos voyeurs.

Delírios de poder às 8h46 da manhã



1°passo: Tomar o poder a força no Santa Cruz, através de uma revolta estudantil. Os diretores serão guilhotinados (destaque especial para a execução de Malu Montoro, já que aquela cabeça loira rolando será especialmente simbólico) e os professores que se opuserem serão sumariamente executados.

2°passo: Tomar o poder no Brasil através de um golpe de estado apoiado pela Igreja (acordo com Bento XVI).

3°passo: Matar os descendentes da família real portuguesa e instaurar uma monarquia.
Aliança com líderes políticos para conseguir território: À Camila Parker-Bowles, agora Duquesa da Cornualha, prometeremos a cora inglesa em troca de apoio. Ao judeus, daremos um Israel do tamanho que eles quiserem. Aos EUA, a promessa de lhes dar petróleo a vontade mais a eliminação dos muçulmanos da face da Terra; e convenceremos os árabes de que os judeus e os estadunidenses irão pro saco em breve.

4°passo: Assim que consolidarmos o poder, passamos a perna na Igreja e nos auto-intitulamos chefes de uma nova religião. Os acordos com líderes mundiais também serão quebrados, naturalmente.

5°passo: Poder político + poder religioso + superioridade bélica = DOMINAÇÃO MUNDIAL.

6°passo: Instaurar a Dinastia Tacla (porque eles já são uma espécie de dinastia dentro do Santa) e forjar uma genealogia que nos ligue aos deuses... e aos Tacla.

7°passo: Assumir títulos de reis: Caio, o Louco/Camila, a Piedosa/Muriel, a Ruiva.

8°passo: Rebatizar Brasília como Heliópolis, a Cidade do Sol, e transformá-la na sede do Império.

9°passo: Nomear outros nobres para cargos de confiança. Lulu Coração de Dragão será a responsável pela estratégia militar e armamentos e Giulia Cérebro de Berinjela será a nossa Goebbels, e fará a melhor propaganda cultural alienante.

10°passo: Desfrutar o que o poder tem de melhor. *gargalhadas maquiavélicas.

03 abril, 2006

Paroxítonas terminadas em ditongo

"Museu da língua estréia com erro. A palavra 'raiz' foi grafada com acento em filme de apresentação." Folha de São Paulo, 21 de março de 2006.

O professor abriu a janela e deixou que a doce brisa marinha lhe subisse às narinas. Era de manhã, e o horizonte não era mais que um borrão róseo. O mar estava calmo, e o sussurar das ondas chegava aos ouvidos do professor difuso como um sonho que se desvanece ao acordar.
O homem se deixou cair na cadeira, tão cansado. Parecia que não dormia há séculos, ainda que tivesse acabado de sair da cama. Apoiou a cabeça na mesa a sua frente e fechou os olhos, as pálpebras tão, tão pesadas.
Difícil dizer quanto tempo ficou assim, porém, dado momento, se apoiando nos braços, levantou a cabeça da superfície lisa da madeira e se pôs de pé com esforço, ainda que não fosse velho.
Deixou que seus pés decidissem por ele o destino a seguir. De repente se viu na cozinha, e suas mãos autônomas abriram a geladeira, pegaram o leite e o derramaram na caneca de sempre. Não tinha fome, mas tomou o leite assim mesmo.
Com um suspiro longo flutuou como um fantasma de volta à sala, e a janela estava de novo à sua frente, e o mar, o mar eterno e calmo, continuava a lamber a praia com suas longas línguas. Afundou novamente na cadeira, e com o olhar na imensidão azul, não pôde deixar de pensar que era mesmo um bom dia para morrer.
Abriu a gaveta e tirou dela a folha branca que deveria conter suas últimas palavras, e com cuidado a deitou na mesa. Pegou sua caneta preferida e a destampou com esmero: tudo deveria ser perfeito.
Após um segundo de hesitação, começou a riscar o papel macio. Escrevia devagar, sua mão parecia tão pesada. Sempre escrevera rápido, as palavras correndo para alcançar o pensamento; mas agora era o fim, e o professor pensou que talvez as coisas fossem assim mesmo no lento, tranquilizador e inevitável fim.
A carta estava pronta. Alisou o papel e tampou a caneta com cuidado. Levantou-se e sentiu o aroma da maresia uma vez mais.
Voltou à cozinha para pegar o derradeiro copo d'água, no qual o veneno escuro foi dissolvido. Flutuou distraidamente até a cadeira, onde, decidido, virou tudo de uma só vez. Sua vista já escurecia, quando então ele viu. Viu aquela anomalia, aquela coisa suja e feia que conspurcava a sua última carta.
Memoria. Ele havia escrito memoria, sem acento. Como? Como?! Como pôde se esquecer da acentuação das paroxítonas terminadas em ditongo? Ele, o professor, que fazia questão de tirar um ponto para cada erro de acentuação que seus alunos viessem a cometer. Tentou em vão agarrar a caneta, mas não conseguia respirar e seus dedos se fachavam em espasmos, enquanto o veneno corroía as vísceras.
Mas o que realmente corroía o professor era a angústia, a angústia de cometer um erro tão banal, e ainda assim não poder consertá-lo.

02 abril, 2006

"Educação é uma coisa admirável, mas de tempos em tempos é bom lembrar que nada que valha a pena saber pode ser ensinado." Deus (mais vulgarmente conhecido como Oscar Wilde)

01 abril, 2006

Senhoras e senhores, é com muito orgulho que lhes apresento a Musa deste blog:


Palmas pra ela.

Esta é uma latrina de respeito. Favor seguir as regras de uso:




Sim, eu criei um blog, minha latrina virtual. Na verdade, todo blog tem um quê de latrina: É só escrever qualquer coisa, arrumar uns amigos pra comentar e voilà. Apesar de todo blog ser uma espécie de privada este é o único que assume, portanto não esperem ver aqui alguma coisa de qualidade ou mesmo sentido. Mas é isto que me faz livre; a merda é redentora.