Momento nonsense do dia
EU: Er... Shazam?!
CAMILA: Então tá, né.
Seja bem vindo a este esgoto de fezes gráficas: Tranque a porta, chute os ratos e aspire o aroma fétido destes textos de gosto duvidoso.
Ao que parece nossa turma tem uma curiosa tendência a fazer poesia sobre temas... fedorentos. E esta humilde Latrina, é claro, abre suas portas para dar espaço a essa criatividade que, provavelmente, seria desperdiçada nos esgotos por aí.
Aqui apresentamos um poema escrito por Pedro Bacchi, inspirado por uma flatulência particularmente desagradável do senhor Whisky, quando em Peruíbe (de novo!) neste Carnaval.
Flatulências Anglo Alcoólicas
No poço dos desejos, descargas e sujeiras,
Ouvia apenas o canto da escova.
Com a latrina em minha traseira,
Concentrava-me apenas na limpeza de minha boca.
Subitamente, algo provoca meu espanto!
Ouço passos, como os de um White Horse,
Encorpado como um Black Label.
Giro meu rosto à direita, como nunca antes.
E, como num relance, vejo algo se mover.
Num senso profético pude prever:
Regurgitar-se-ia, pelos ares, ventos escaldantes.
Estava lá, o mé americano,
Parecendo seu mais branco cavalo,
Coiceando pelos ares, insano.
Porém, o pior viria a cavalo...
Um som horrendo ouvi,
Este, atingira minh’alma de transverso,
Como um dueto de Tiririca e Leonardo,
Saíra, para ecoar na eternidade nesses versos.
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